Street Dance

         A dança de rua originou com os dançarinos e músicos de cabarés que foram às ruas mostrar seu ritmo, porque ficaram desempregados com a Crise de 1929, que abalou os Estados Unidos.
         É uma dança detalhada e seus movimentos são fortes, sincronizados e harmônicos, rápidos, simétricos e assimétricos de braços, pernas, ombros e cabeça, coreografados.

        

Um dos movimentos complicados que

praticam os stree dancers

 

           Mas a principal característica é a música com batida forte, onde o rosto com suas ‘caretas’ fazem o complemento.
           É um estilo associado à Cultura e Identidade Negra nos anos 70, e que hoje transferiu para a pintura, grafite,arte,cultura, gerando um novo estilo o Hip-Hop.
            Foi assim que ficou dividido o Street Dance(dança de academias e escolas de dança) e o Hip-Hop(movimentos culturais de rua).
           Outros ritmos surgiram como o Blues, Soul, Funk, vindos com James Brown e Michael Jackson.
           Já no Brasil apareceu em 1991 primeiro curso ‘Dança de Rua’, com o coreógrafo Marcelo Cirino que abriu as portas para grupos como Street Soul; Bale de Rua; The Face; Street Jam entre vários.

                                                                                                               

Elisa Coracini

Cheerleaders

         Existem vários nomes para elas/eles, no Brasil pode encontrar como animadoras de torcida ou líderes de torcida, e em Portugal como chefes de claque. O próprio nome já diz tudo, são mulheres que animam as torcidas e as equipes em cada partida.


          Tem uma mistura de dança, música e ginástica, geralmente aparecem em esportes de equipe como basquetebol, futebol americano, soccer, e em competições nacionais, internacionais, regionais e estaduais.
          Há praticamente em todo o mundo, paises como China, Alemanha, Brasil, Austrália, entre outros somando num total de 100.000 pessoas.
          Em 1884 apenas homens erão Cheerleaders na Universidade de Princeton, aonde surgiu. As mulheres começaram a fazer parte nos anos 30 e se tornou tão grande o esporte que em 1997 foi transmitida o Campeonato de Cheerleaders nos EUA, pela ESPN.

           As animadoras começaram a tomar apelidos como burras, fúteis e sem moral por conta de alguns filmes que as representam assim nos anos 80 e 90. Apenas com a exibição do filme ‘As Apimentadas’, no ano de 2000, foi que voltaram a reputação normal, séria e atlética.
A seguir as divisões do Cheerleaders nacional. E para saber mais clique aqui http://pt.wikipedia.org/wiki/Animadora_de_torcida

Divisão Cheer
Divisão Dance
Divisão Pirâmides
Divisão Saltos

Elisa Coracini

Flashmobbers

Flashmob no Metro da Vila Madalena

        Lançados em Nova York, os flashmobs são mobilizações intantâneas ou temporárias com encontros em locais públicos programados por correio eletrônico, blogs, orkut e mensagens de telefones celular. 

        Os participantes realizam em conjunto alguma atividade ou “performance artística” para chamar a atenção – em geral, o ritual não tem engajamento político – antes de se dispersarem rapidamente e fingir que nada aconteceu.

         O grupo brasileiro é composto por internautas que se empolgaram com as notícias de “tumultos-relâmpago” estrangeiros. Os flashmobbers atendem aos chamados eletrônicos em geral em busca da quebra da rotina e de diversão.

          O primeiro flash mob brasileiro aconteceu na Avenida Paulista em São Paulo, onde pessoas tiraram seus sapatos e bateram no meio da avenida.
 
         São Paulo, só esse mês, já contou com dois desses encontros, o primeiro no dia 04 de abril as 17h, em frente ao Obelisco do Parque do Ibirapuera, onde todos se reuniram munidos de travesseiros para travar uma guerra de travesseiros. E o outro foi no ultimo dia 16. O encontro foi marcado para a estação de metrô Paraíso as 19h30min, e todos deveriam viajar até a estação Vila Madalena sem calças. O evento causou grande tumulto e até a indignação de muitos passantes.
Outros Flashmobs
Elfos invadiram a Union Square em Nova York e promovem o maior flashmob de duendes que já se viu… 
Um dos maiores flashmobs do mundo ocorreu quando o grupo BLACK EYED PEAS foi convidado a gravar a nova abertura do programa da apresentadora Oprah Wnfrey em CHICAGO. A principio eram apenas 800 bailarinos contratados, mais a coreografia se espalhou e estima -se 21000 pessoas dançando
Cerca de 200 pessoas fizeram de Bondi Beach, praia australiana famosa no mundo pela prática do surf, cenário de um flahs mob para promover  a Flip MinoHD, ao som de várias músicas consideradas do mundo gay. http://www.youtube.com/watch?v=Ao4DkbGbxl0
A flash mob “No Pants!” foi organizada em Portugal pelo grupo português ImprovLisboa, inspirado na idéia do artista norteamericano Charlie Todd, que desde 2002 organiza um evento semelhante em Nova York, sempre no dia 10 de janeiro. O movimento, que teve a adesão de dezenas de pessoas no último dia 10 e ocorreu em diversas cidades do mundo, pedia que os participantes tirassem as calças e agissem normalmente nos trens do metrô
 
Andrea Padovan

Sarados com muito suor

         Quando se fala em corpos sarados, o que vem a mente é uma silhueta dotada de curvas perfeitas, proporções exatas, ou seja, um corpo invejável.

        Muitas vezes essa tribo é subestimada sendo taxados de “bombados”, acusando- se que eles usam bomba para ficar musculosos e sarados. Mas não é fácil conquistar um corpo destes:

É preciso muita dedicação e esforço para conseguir tal forma física. Uma alimentação adequada, muita disciplina na malhação, horas a fio na academia, uso de suplementos (autorizados), e principalmente, muita vontade e paciência, pois não é de um dia para o outro que se consegue isso.

        A tribo dos sarados ganha a cada dia mais adeptos. A preocupação com a saúde e o corpo é a causa desse aumento. Mas isso não deixa de ser uma coisa positiva, pois a prevenção das doenças causadas pelo sedentarismo, stress e rotina agitada, é ajudada com a malhação e exercício físico.

         Essa tribo não está presente somente nas academias. Podemos encontrá-las também em parques, ciclovias, trilhas etc. Eles não deixam de malhar nem sequer um dia, independentemente de onde estão.

         Mas existe também o lado ruim de malhar tanto. Muitos tendem ao exagero com o uso de anabolizantes. Em uma pesquisa feita nas academias de Campinas, dentre os freqüentadores do local 47% relataram já terem usado suplementos alimentares sem consulta médica. É importante ressaltar que ao iniciar qualquer atividade física, é necessário o acompanhamento de um profissional.

         Os ratos e ratas de academia são assim: preocupados e antenados com o seu corpo e sua saúde, o que os fazem ir na academia quase todo dia, além de buscarem formas alternativas de exercício físico no final de semana, como maratonas, corridas, e trilhas. Enquanto essa preocupação fica em um patamar normal, ser parte da tribo dos sarados é muito positivo, mas quando a malhação vira obsessão, o melhor a se fazer é procurar outro hobby.

         Hoje em dia muitos segmentos de comunicação se dedicam a essa assunto, como a revista Men´s Health e Women´s Health.

        No dia 09/03 o Concurso Garota e Garoto sarado elegeu o casal Priscila Saravalli, de 23 anos, e Renan Conde, 21 anos como os mais sarados do Brasil. O prêmio foi entregue em uma casa noturna da zona oeste de São Paulo, e teve a presença de 60 finalistas que participaram da competição, representando 450 academias do Brasil.

Casal vencedor do Prêmio Garota e Garoto Sarado de 2009

         Segundo a organizadora do evento, o concurso – que não é voltado para fisiculturistas profissionais, mas gente comum que leva a malhação a sério – recebeu inscrições de 12 mil sarados e saradas em todo país. A comissão julgadora levou em consideração quesitos como beleza, forma física, simpatia e carisma para eleger os grandes vencedores entre os finalistas.

Andrea Padovan

Torcida Organizada

        Torcida Organizada As torcidas uniformizadas têm esse nome por usarem roupas com a marca da torcida. Nada mais é do que várias pessoas que torcem e são apaixonadas pelo um time em comum, e se unem para fazer barulho.

         A mais nova torcida organizada foi fundada em 1939 por Manoel Raymundo Paes de Almeida com o nome de TUSP (Torcida Uniformizada do São Paulo). Outra importante foi em 1942, fundada por Jaime Carvalho, por conta de um jogo disputado no Estádio de Laranjeiras entre Flamengo e Fluminense, ficou conhecida por Charanga do Flamengo, por reunir músicos da torcida.

                                                                                                                                                  Os fanáticos não vão de mãos abanando, e levam bandeiras, fogos de artifício e faixas. Na boca uma boa música, grito de guerra recheada de palavrões para a torcida adversária. Todo time tem seu mascote que é adotado pela Associação de Torcedores Organizados, com ele fazem a divulgação e comercializam produtos com a marca da torcida.

        Para conhecer mais sobre os mascotes e a torcida organizada de sua preferência clique em http://www.organizadasbrasil.com/sp.php , sempre atualizado e com o uniforme do time a venda. Como este evento envolve muita gente, as torcidas possuem presidente, vice-presidente, tesoureiro, entre outros que são remunerados pelos membros oficiais do movimento. Muitas vezes um jogo de futebol acaba em tragédia pela violência entre as torcidas e a polícia precisa intervir e amenizar a briga.

Elisa Coracini

Pagode com churrasquinho

A tribo de pagodeiros com seus fazendo o que mais gostam, cantar e tocar seus intrumentos clássicos

            O pagode significa nada mais nada menos que um grupo de amigos fazendo o samba. Por onde se passa os encontramos. Em cada esquina, em cada bairro, em cada bar. Com um cavaco e um repique na mão ninguém os segura.

             O estilo musical, e tribo urbana, originaram-se do samba. A diferença é que é uma música mais comercial e mais romântica. Tem como característica a introdução do teclado eletrônico, a bateria e o contra-baixo, assim como os velhos de guerra de percurssão, pandeiro, tantan, tamborim etc. Não esqueçamos dos intrumentos de corda, os mais usados: cavaco, banjo e violão. Há também os instrumentos que algumas bandas vem acrescentando ao grupo, como sanfona, violino, piano etc.

               A tribo dos pagodeiros se caracteriza basicamente por pessoas que adoram pagode, vão a casas onde tocam esse estilo de musica e adoram sambar. Muitos têm sua própria banda. Se reúnem sempre em frente a barzinhos para tocar, ou então em churrascos para ouvir e cantar sua música preferida acompanhado de uma cerveja bem gelada.

                Hoje em dia os grupos mais conhecidos são Sorriso Maroto Jeito Moleque. duas bandas formadas por homens na faixa de seus 25 anos, que quando fazem shows são assediados pelas meninas. Assim como Inimigos da HP.

Andrea Padovan

It´s Fashion Baby!

Coco Chanel foi pioneira em ditar moda

Ligados na moda, no que está in e out, os fashionistas são um grupo de pessoas que conseguem se fazer notar e ganhar a vida baseados completamente em seu estilo e no seu grande conhecimento de moda. Muitas vezes a palavra de um fashionista pode alavancar ou derrubar totalmente a carreira de um estilista.

Essa tribo idolatra nomes como Marc Jacobs, Calvin Klein, Yves Saint Laurent, Dior, Vivienne Westwood, Alexander McQuenn, entre outros nomes que são top no mundo fashion. Sua Bíblia são as revistas voltadas a moda, principalmente a Vogue, que traz suas páginas rechadas com o que há de melhor no mundo da moda, além de mostrar os lugares para frequentar e os restaurantes para experimentar. A revista Elle também pode ser consultada quando o assunto é moda, mas a Vogue ainda carrega o título de ser a melhor.

Holly Golightly e seu famoso tubinho preto

Para ser um fashionista é bom ser endinheirado, mas não é extremamente necessário. O bom fashionista consegue se virar com o que tem – transformar uma simples camiseta e calça jeans e em uma peça única -, e pode também frequentar brechós e outlets, sabendo aproveitá-los ao máximo.

A fashionista Victoria Beckham e o estilista Marc Jacobs

Ao longo dos anos surgiram inúmeros fashionistas, tanto os ficcionais – que desfilaram seus modelitos numa tela de cinema ou de televisão -. quanto os reais – esses desfilam seus modelitos pelas ruas mesmo. Em se falando de moda e de ditar estilo enontra-se no topo da pirâmide a rainha fashionista Coco Chanel (sim, dona da grife de mesmo nome), que popularizou as camisetas listradas e o uso de peças masculinas pelo público feminino. A princesa Diana (1961-1967) também foi outra fashionista notória, dando novos ares fashions a tediante família Real da Inglaterra, assim como a ex-spice girl Victoria Beckham, que também agitou o país com seu furor fashion.

Carrie Bradshaw em Paris

No campo ficcional, destaque para Carrie Bradshaw, personagem da fashionista  atriz Sarah Jessica Parker no seriado Sex & The City, que foi responsável pela popularização dos sapatos Manolo Blahnik, e destaque também para a Bonequinha de Luxo Holly Golightly, de Audrey Hepburn, e que eternizou o famoso e amigável tubinho preto.

Sendo assim, os fashionistas estão ai, espalhados pelo mundo, ditando moda por onde passam e atraindo olhares também. Qualquer um pode ser um fashionista, basta ter criatividade (e noção, sinto dizer) ao montar um look.

 

 

Gabriela Paulin

Hoje eu vou dançar, eu vo pro baile funk pra zoar…

        Thcuthcuca, filé, popozuda, potranca…. essas e mais outras formas de se chamar ( desrespeitosamente, convenhamos) por uma mulher bonita, fazem parte do conhecido vocabulário dos funkeiros.

        Uma das culturas mais expressivas das favelas do Rio de Janeiro, o funk é muito mal visto por quem está de fora. Sua característica principal, o Baile Funk, se iniciou nos bairros suburbanos do Rio com as equipes de som Furacão 2000 e Soul Grand Prix.

       Começando na Zona Sul, a nobre do Rio, se mudou para a Zona Norte após o famoso Canecão virar um recinto nobre da MPB. Enfim, passa a ser na década de 70 um polêmico modo de se divertir dos funkeiros.

       Eles são considerados pesados. Pesados por causa das músicas, que todos sabemos as letras, por causa das danças, das roupas, das atitudes, dos frequentadores….. e vai longe….

         As danças são a própria representação do sexo. As roupas são pífias. As atitudes, bem mais que ousadas. Os frequentadores, controversos.

A Mulher Melancia, bem conhecida na mídia por dançar o Créu

         Recentemente, dia 17 de outubro, deputados revogaram a lei que proibia raves e bailes funks no Rio. Também aprovaram um projeto de lei que define o funk como movimento cultural.

         Esse foi um dia pra ficar no história do funk carioca, diz aí Sangue Bom?!

Andrea Padovan

 

“Quem hoje diz que funk, rap, pagode não é música, ontem dizia que negro não era gente”.

 

Rap – Rhythm and Poetry

         Ser rapper aqui no Brasil é bem diferente de ser um deles nos Estados Unidos. Ostentação é a palavra-chave dos americanos. Aqui, é resistência. Lá, ouro, diamante, carrões, mulheres, mansões, luxo puro. Aqui, armas, favela, reivindicação, luta. É só observar os clipes musicais dos dois países para ver as diferenças gritantes.

            O estilo de vida é claro que também diverge muito. Lá eles ganham milhões por mês. São ovacionados pelo público em seus shows que lotam. Aqui nem ficamos sabendo que há show de rap, e se quer ganham algum dinheiro.

            O rapper que fica em décimo lugar na lista da Forbes em 2008, ganhou nada mais nada menos do que US$ 14 milhões.

            Aqui, acredito que nem uma lista dessas existe.

           Porque essa tamanha discrepância?

           RAP, ou Rhythm and Poetry ( ou, em inglês dizer)  é um discurso rítmico com rimas, um dos elementos da cultura Hip Hop. Começou em 1970 com festas nas ruas realizadas por jamaicanos e outro que vinham para os EUA. Com um MC (Mestre de Cerimônia) e um DJ. De início comentavam sobre a violência e política dos guetos. Hoje elas falam sobre festas, mulheres, “vida boa”.

          Fizeram sucesso depois de muita luta sim, mas no final, só ganham esse dinheiro todo porque falam o que o público quer ouvir.

          No Brasil o Rap chegou na década de 80, por meio de grupos que vendiam Cds na 24 de maio. Sempre foi e continua sendo uma música de favela, que hoje disputa com o funk. Talvez se “evoluisse” para o Rap estilo americano teria o sucesso que tem lá.

Estilo de se vestir de um rapper

          O estilo dos seguidores do gênero é, tanto lá quanto aqui, de roupas largadas. Camisetas grandes, com calças de numero maior, com correntes no pescoço. Seu palavreado também é característico contendo gírias, como Fazer a Rima – passar uma mensagem, ferro – revólver, gaiola- cadeia, tá ligado – entendeu etc.

“Unidos, resistiremos; divididos, cairemos”

Andrea Padovan

 

 

Tira o pé do chão!

        O Axé não é simplesmente um gênero musical. Poucas pessoas sabem o significado dessa expressão, que é uma saudação religiosa usada no Candomblé e na Umbanda, que significa energia positiva. A partir de 1992, uma série de artistas da cidade de Salvador utilizaram como um nome mercadológico para conquistar o sucesso.

        Esses primeiros sucessos eram uma fusão de ritmos nordestinos, caribenhos e africanos com uma pitada de pop. As origens do axé music estão nos anos 50, quando Dodô e Osmar começarem a tocar frevo pernambucano em guitarras elétricas em cima de um Ford 1929. Nascia assim o Trio Elétrico, atração que não pode faltar nos carnavais de hoje.  

O trio elétrico com milhares de

pessoas a redor pulando ao som do Axé

         Enquanto isso, o Olodum se firmou por criar o gênero samba-reggae, música com forte caráter de afirmaçãoda negritude, e influênciado por letras de músicas de Bob Marley

          Assim, uma nova geração de estrelas aparecia no Brasil, como Chiclete com Banana e  Margareth Menezes, a primeira a engatilhar carreira internacional, e claro, o Olodum. O Timbalada foi um grupo que se preocupou em recriar o estilo. Um gupo de percussinistas, liderado por Carlinhos Brown, veio com aproposta de recriar o Áxé com o som dos timbaus.

          Mais tarde foi que surgiram verdadeiros fenômenos do Axé, como Daniela Mercury, considerada uma das principais cantoras brasileira, o grupo Gera Samba, passando mais tarde para o nome de É o Tchan, que inaugurou a face do axé que seria conhecida como bunda music, de ênfase nas coreografias libidinosas em detrimento à musica. Também o Araketu, Terrasamba, e muitas outra bandas.

Daniela Mercury

          Não há como desvincular a tribo dos axezeiros com a música, afinal, foi daí que surgiu a tribo. Mas eles têm suas próprias características. São muito animados e defensores do “Paz e Amor”. Basta começar a tocar sua musica preferida para que caiam a dança. Aliás, essa é uma de suas principiais características.

          Eles adoram dançar. Sambam, rebolam, fazem de tudo, só para curtir o som. Também têm um vestuário em comum. Normalmente é um shorts curto e blusas curtas também, roupas que motrem a forma do corpo da mulher.

          Atualmente os axezeiros se reunem em um lugar específico, conhecido como micareta, e seus famosos abadás. Hoje os grupos que mais fazem sucesso são Claudia Leitte, Ivete Sangalo, Ásia de Aguia, sempre presentes nas micaretas.

          Na penúltima sexta-feira de novembro, dia 06, aconteceu a 10ª edição do Grammy Latino. Daniela Mercury e seu ritmo marcaram presença no palco. Ivete Sangalo recebeu quatro indicações, mas infelizmente não conquistou nenhum troféu.

          É impossível estar em um Carnaval em Salvador e não pular ao som do Axé. Por isso, aproveita o embalo e…. tira o pé do chão…

Andrea Padovan